quarta-feira, novembro 28

Draw me a smile

I no longer will allow myself
To drown in misery
And I fought with all my thoughts
Gave up the prototype of what I wanted to be

It's so easy to draw me a smile
you can't believe
You don't believe
You will see me
Rolling down the greenest hills

I'll be catching free rides on the wind
I'll be kissing the moonlight you see
I'll be hugging every second I live
I'll embrace the sunlight as if I depend on it
(I don't depend on you)

It's about time
I'm imune to your insults
I will never ever ever ever
Let you cross my way

I forgot how it's easy to draw a smile
I can't believe
I don't believe
Illusions fading
It's all coming back to me
I will roll down the hill inside an empty keg

I'll be strolling down an empty road
I'll be grabbing every fragment of the earth
I'll be singing every note I can
I'll make this hole damn world a place to call home

Oblivion

Desculpa lá se me esqueci de ti.
Foi sem intenção.
Foi num mar de gás de tubos de escape que te afoguei vezes sem conta. E nesse espaço em que fiz o mesmo percurso todos os dias, para trás, para a frente, para a esquerda e direita e esquerda outra vez, consegui evitar que morresses no vómito e puxei-te do buraco negro que insiste em me envolver. Chupa toda a minha paixão, a minha luz, a minha aura, o meu brilho. Não sou nada mais que uma massa cinzenta que se funde com as demais para existir...sim existir. Existe para fazer com que a máquina que nos destrói continue a funcionar indeterminadamente e eu não entendo. Porquê continuar a andar para trás?...
Um dia já com o pescoço vermelho e queimado de tanto me apertarem as rédeas, decidi afrouxá-las um pouco e tirar as palas dos olhos.Dei autorização a mim mesma de visitar o meu mundo. Ganhei magenta, amarelo vivo e azul ciano. Tudo o que preciso para as ruas sem estradas, o céu sem antenas, as cidades sem prédios, a relva sem plástico, esta casa vazia.
(Queria que nunca viessem)
Mas estas nuvens de algodão doce são perecíveis, certas situações nunca tomarem lugar em qualquer ocasião,não conseguímos dançar o malhão sincronizados, as nossas sessões de imrpoviso não foram registadas, as formigas voadoras foram pisadas eventualmente, o vinho velho já não sabe bem e tudo o que sonhei acabou acordado.
Insistem em me fechar entre seis paredes e andar às voltas. Cometo erros e as lições são constantes. O cordão umbilical de tudo ali permanece e não tenho mãos para arrancá-los. Mas no meio do escuro...tu...apareces.Lembro-me de ti agora. Os outros nunca interessavam.Não de uma forma egoísta e arrogante. Os outros apenas não existiam. Vivias tudo o que tinhas para viver. E tinhas um sorriso madre pérola verdadeiro e sentido.
Cumprias os teus objectivos mínimos de juntar o máximo de azedas possíveis para o jarro da cozinha, só porque eram amarelas e era um gesto bonito.
Enrolavas-te na cortina infinitas vezes, pa ver em quanto tempo começavas a ter torturas e se te conseguias soltar, só porque sim.
Cantavas para um monte de espantalhos que eram a tua plateia preferida. Nunca te criticavam e estavam felizes permanentemente como se te estivessem a agradecer por tudo.
Lias livros até ao fim porque assim viajavas sem sair de casa. E gostavas de relê-los muitas vezes mais.
Metias caramelo nas pipocas porque pensavas que era assim que se faziam pipocas caramelizadas.
Para ti tudo era tão simples.
Mas o que costumava afirmar que um mais um é dois, passou a dizer que a fórmula dois pi raio ao quadrado estava relacionada com uma faculdade das circunferências.
E daí passou a existir a massa cinzenta.
Será que a massa cinzenta é a tua protecção?
Será que tu te transformaste nessa massa disforme?
...
Não sei.
Mas lembrei-me de ti e nunca te esqueças disso independentemente do que o amanhã trouxer.
Quer traga ele lama, lava ou gelo. Furacões, maremotos ou enxurradas. Perda, desgosto ou frustração.
Acho que já percebeste a ideia.
Nunca me esqueci de ti. Assim que eu conseguir me soltar de todas estas adversidades, prometo-te...vou-te buscar sem falta.